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Quem irá ocupar o Market Share da Amaro com o pedido de recuperação extrajudicial?

  • Foto do escritor: Roberto Pereira
    Roberto Pereira
  • 29 de mar. de 2023
  • 2 min de leitura

Atualizado: 6 de ago. de 2023


A rede Amaro solicitou um pedido de recuperação na noite de terça-feira (28). As dívidas da companhia somam R$ 244,5 milhões, sendo R$ 151,8 milhões em dívidas bancárias e R$ 92,8 milhões com fornecedores, de acordo com a Agência Estado.




Dentre os motivos para que o pedido seja concedido rapidamente, a companhia cita ações que sofre na Justiça, “que colocam em risco as atividades empresariais, em virtude da iminência de atos de constrição de patrimônio, falência e/ou despejo das lojas”.


A situação financeira “frágil” da Amaro faz com que ela tenha que, obrigatoriamente, reduzir gastos e investimentos em expansão. Ou seja, a varejista deve entregar uma operação menor e uma competição menos agressiva nos próximos meses.


Apesar do otimismo em relação à disputa pelo market share deixado pela Amaro, as ações das empresas de varejo vestuário caíam em bloco nesta quarta-feira (29), após o anúncio da recuperação extrajudicial. Por volta das 11h35, os papéis recuavam:

  • LREN3 – 3,41%;

  • AMAR3 – 2,90%;

  • GUAR3 – 2,46;

  • CEAB3 – 1,38%; e

  • SOMA3 – 1,04%.


A única ação que escapava da queda em bloco é justamente a ARZZ3


A Arezzo é o destaque do setor e concorre com a Lojas Renner para ocupar o market share da Amaro.


“Depois da pandemia, boa parte do consumo de moda voltou para o varejo físico, e quem compra na Amaro hoje é quem realmente prefere comprar moda digitalmente”, afirma a analista.


Modelo de negócios


Criada em 2012, a companhia foi uma das primeiras do segmento de moda a promover esse tipo de integração do comércio físico com o digital. Porém, assim como outras empresas de tecnologia brasileiras, a Amaro foi afetada pela alta taxa de juros e a piora no consumo, devido à baixa liquidez do mercado – medida para conter o avanço da inflação no País.


A companhia adota um modelo de vendas baseado no comércio eletrônico, apesar de também ter lojas físicas no País, nas quais os consumidores podem provar as peças de roupa antes de comprá-las


As lojas físicas têm computadores para mostrar o estoque e também para fazer às vezes dos atendentes do caixa. Ou seja, as transações podem ser feitas online.


A empresa já foi considerada um ativo valioso para redes de moda listadas na Bolsa. No entanto, o valor da companhia era tido como alto, o que acabou afastando possíveis compradores.

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